RETORNAMOS PARA MAIS UMA SEMANA DE MUITAS APRENDIZAGENS!
O experimento realizado por Mamie Phipps e Kenneth Clark exibiram bonecas negras e brancas para 253 bebês e crianças entre 3 e 7 anos (as bonecas negras precisaram ser pintadas de marrom, pois não havia brinquedos que retratassem bebês afroamericanos na época). Eles, então, fizeram oito pedidos aos voluntários mirins.
A primeira pergunta foi "Me dê a boneca com que você mais gosta de brincar."
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: QUAL O BRINQUEDO FAVORITO DA CRIANÇA?
É um brinquedo que envolve a parte motora? Como chutar, pular, pedalar...
Ou um brinquedo como dinossauro, boneco que representa um super herói? É uma boneca?
Para essa atividade devemos pensar no brinquedo que a criança tem mais apego e o que podemos aprender sobre a própria criança através dele.
Na escola algo que eles sempre aprendem é sobre compartilhar.
Que tal brincar um pouquinho com esse brinquedo, e observar como a criança se comporta.
Se ela deixa, se pede de volta, se isso gera incomodo.
Será uma ótima oportunidade de conversar (ao modo que a criança entenda) sobre a importância de dividir os objetos e interagir com eles em conjunto.
Usando uma meia marrom ou preta, vocês podem criar em casa e dar um nome para ele.
a nomeação dessa amiguinha ->NOMES PRÓPRIOS AFRICANOS
Vamos imaginar um faz de contas que inclua o brinquedo preferido? Podem criar uma história oralmente com o protagonismo deste brinquedo, a história pode ser coletiva, envolvendo a participação de todos da casa. Boa diversão!
Vamos imaginar um faz de contas que inclua o brinquedo preferido? Podem criar uma história oralmente com o protagonismo deste brinquedo, a história pode ser coletiva, envolvendo a participação de todos da casa. Boa diversão!
(GRUPOS 3, 4 E 5)
Sobre o brinquedo preferido da criança... Qual o nome do brinquedo? Por que ele tem esse nome? Não tem nome? Vamos pensar e escolher um nome pra ele? Qual nome você daria?
* Mesmo uma bola, um carro, ou uma bicicleta, são palavras, sobre esse brinquedos que podem ser exploradas.
Que tal pesquisar, recortar e colar em uma folha as letras que formam o nome do brinquedo preferido?
Vamos pesquisar imagens de outros brinquedos? Você sabe os nomes destes? Qual a letra que inicia esses nomes?
Falando em linguagem matemática, que tal convidar a criança a contar os seus brinquedos? É uma boa oportunidade para estimular a organização e acondicionamento de brinquedos. É interessante registrar as quantidades e aprimorar conceitos de números. Esse registro pode ser feito em forma de pequena tabela, podendo conter nomes e ou gravuras ilustradas pela criança ou por meio de recorte e colagem.
PARA FAMÍLIA:
MAMIE PHIPPS CLARK está entre outras grandes mulheres que marcaram a ciência com suas pesquisas e estudos.
Vamos conhecer outras cientistas?
QUARTA-FEIRA - 21 DE OUTUBRO
Os resultados dos experimentos e estudos realizados por Mamie Phipps e Kenneth Clark foram elementos essenciais para o desfecho do processo Brown (onde Oliver Brown, no Kansas, não pôde matricular sua filha no colégio mais próximo de sua casa porque a instituição era reservada a brancos), em que nove juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos declararam que a segregação racial nas escolas do país era inconstitucional.
"A corte concluiu que separar crianças negras de outras de idade e qualificação similar somente por causa de sua raça, gera uma sensação de inferioridade quanto o seu status na comunidade, que pode afetar seus corações e mentes de maneiras que provavelmente jamais serão desfeitas"
"As contribuições do casal ao movimento negro não pararam por aí. Eles fundaram uma das primeiras clínicas de assistência psicológica para crianças negras do Harlem." (FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA: DESENHANDO
"Raiva, frustração, medo... Essas e outras emoções difíceis são parte inevitável da vida. O livro infantil "Sinto o que Sinto", escrito pelo também ator Lázaro Ramos, com ilustrações em parceria com o Mundo Bita, foi criado com a intenção de tratar desse assunto com as crianças.
O desenho também pode ser utilizado no processo de terapia infantil. Até para crianças que ainda não desenvolveram a fala. O desenho pode expressar emoções e até as escolhas das cores podem influenciar e/ou estimular sensações.
Ofereça papel, giz de cera e variadas cores e deixe que a criança se expresse livremente, por meio do desenho.
O Centro de Northside para o Desenvolvimento da Criança foi o primeiro centro para fornecer terapia para crianças no Harlem. Bem como ajudar as crianças que precisavam de terapia, o centro prestou apoio às famílias que precisavam de assistência habitacional. O centro posteriormente expandiu os serviços para incluir consultas psicológicas para problemas de comportamento devido a distúrbios emocionais. Oferecendo também orientação profissional para adolescentes e treinamento para educação infantil para os pais negros, e vários testes psicológicos. Os serviços hoje incluem serviço de reforço escolar de leitura e de matemática, oficinas de nutrição e treinamento para pais.
A Dra. Mamie Clark permaneceu ativa como diretora até sua aposentadoria em 1979.
Por falar em nutrição...
Sabemos que as experiências de alimentação, desde a primeira infância, já podem afetar a saúde e o bem-estar psicológico.
A partir dos dois anos de idade, a alimentação da criança torna-se mais parecida com a da família. Nessa fase, a criança ainda está formando seus hábitos alimentares e deve ser estimulada adequadamente . Nessa fase, a criança está em fase de socialização mais intensa, aprendendo a desenvolver também a autonomia. É importante assegurar e reforçar a sua seleção e consumo de alimentos saudáveis.
É importante que a família pense a alimentação de modo responsável, conscientes de que seus hábitos também são aprendizagens (exemplos) que a criança vai reproduzir.
PROPOSTA PEDAGÓGICA: FRUTAS E FRUTOS
Essa fruta que está em casa, e que faz parte do hábito alimentar da família, vai ser o primeiro passo para iniciar a conversa sobre os alimentos.
(Mesmo as crianças que não se comunicam oralmente, devem participar, sempre que possível, de momento de conversa.)
Sabe a conversa do "é bom para os olhos; faz bem para o coração; essa fruta ajuda a pular mais alto; esse alimento faz você ter mais força" ?
A forma como você fala com a criança é fundamental para que o conhecimento chegue até ela. Em sala, por exemplo, há alunos que ao ouvir "essa cor é a cor do Hulk", sempre lembra dessa referência (pois isso faz parte do universo daquela criança). Aí, você amplia isso; é a cor do limão, a cor que tem na casca da melancia e assim por diante.
Uma criança que gosta de dinossauros, por exemplo, "será que tem algum dinossauro que come frutas?".
Conhecer o repertório da criança também é importante para que a conversa, e assim o conhecimento, se desenvolva. (E, com a sua atenção, buscamos ampliar esse conhecimento).
Vamos assistir um vídeo que sempre víamos juntinhos em sala?
Vamos fazer trabalhos manuais!
Eu sei que demanda tempo e dedicação, família. Acreditamos que nem sempre é tarefa fácil realizar algumas coisas em casa. Mas vamos tentar!
Com pratinhos de papelão, tinta guache e papel amassadinho, vocês podem criar frutas.
Pode ser a reprodução da fruta que tem em casa. Por exemplo, tem banana? Vamos fazer uma banana com papelão. Pintar ela de amarelo. Observar juntos se tem mais alguma cor que aparece. (Preto?) E ir construindo juntos.
(GRUPO 3, 4 E 5)
Vamos assistir um vídeo: LEGUMES E VERDURAS
Vamos pesquisar imagens de pratos e alimentos saudáveis; saladas, frutas, verduras e outros.
Agora, vamos reproduzir com massinha.
* Proporcionem um momento de aprendizagem e diversão. Convide à criança a pensar e escrever, ao seu modo, receitinhas com base nos alimentos produzidos.
* Podemos também montar simbolicamente, pratos saudáveis a partir de recorte e colagem de imagens dos alimentos e/ou grãos como: feijão, arroz, milho, aveia... Usem a criatividade.
Já pensou na culinária como expressão de resistência? Há uma forma de resgate da própria identidade através dos ingredientes utilizados em nossa alimentação. Podemos aprender diferentes pratos, inclusive. Como será o gosto do Thieboudienne (prato típico Senegalês)?
Segue o link de uma matéria, caso tenha interesse em conhecer e pensar mais sobre o assunto:
Pensar que a culinária, assim como toda a gastronomia, oferece saberes que devem ser resgatados e que sua história envolve o resgate também de nossa identidade.SEXTA-FEIRA - 23 DE OUTUBRO
Sabemos que há várias questões que afetam a autoestima da criança, desde a primeira infância. O teste realizado por Phipps que exibia uma boneca negra e outra branca no qual crianças negras eram orientadas a atribuí-lhes características, tais como: bonita, feia, boa e má, trouxe grandes reflexões que, ainda hoje, nos faz pensar: Será que nossas crianças estão aprendendo a se gostar como são? Será que estão em um ambiente que lhes mostre nossa herança ancestral africana com toda sua riqueza e soberania?
Vamos ouvir algumas canções antes de começar nossa atividade?
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: AUTORETRATO
Vamos ficar na frente do espelho e admirar nossos traços? Vamos observar cabelos, boca, olhos... Observem juntos.
Depois, vocês podem, usando uma canetinha (ou algo riscante, que depois possa ser limpo), desenhar no próprio espelho, de modo a criar traços e pensar formas também.
O adulto (ou o responsável pela atividade) pode começar e, observando, a criança vai ser conduzida a participar.
É por meio do desenho que a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade. Como possibilidade de brincar, de falar, de registrar, o desenho marca o desenvolvimento da infância e em cada estágio, ele assume um caráter próprio. Estes estágios define maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças.
(Grupos 3, 4 e 5)
Jogo - DESENHO MALUCO: Separe folhas de papel, canetas coloridas, tintas, pincel e deixe a imaginação tomar conta. O primeiro passo é desenhar uma cabeça no alto da folha. Depois, dobram-se os papéis e as folhas são trocadas entre os participantes. Em seguida, cada participante continua o desenho na folha que recebeu. Repetindo as instruções, as folhas são novamente trocadas. Assim, cada pessoa desenha uma parte, da cabeça ao pés. No fim, abra os papéis e veja os desenhos que se formaram. Ao final da atividade, vale expor as obras-primas em uma galeria de arte da família. Nessa brincadeira, cada participante recebe uma folha em branco.Com certeza, vão ficar muito divertidos, com direito a cada participante deixar a sua marca neles.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS:
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INCENTIVO À LEITURA FAMILIAR
BRINCADEIRAS NA ÁGUA.
TEVE PRINCESA BEM LINDA
E ARRUMADA.
TEVE CRIANÇA SE DIVERTINDO
COM SEUS BRINQUEDOS
NO ACONCHEGO
DE CASA.
ISSO QUE É
UMA SEMANA ANIMADA!