ESSE É O NOSSO AMBIENTE EDUCACIONAL VIRTUAL.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

ESCOLA COMUNITÁRIA

    Essa semana vamos falar da Escola Comunitária Maria Gregória dos Santos, conhecendo um pouco de como surgiu esse espaço educacional. Para isso, vamos voltar ao passado, lá na comunidade quilombola do Cangula, em Alagoinhas. Onde Maximiana, mãe de Maria Gregória, já via a educação com um olhar especial, reconhecendo sua importância para a formação e para o desenvolvimento de um indivíduo e sua comunidade.

(FONTE - FOTO)

    Na vida escolar dos filhos, quando as aulas da Prefeitura eram suspensas, Maximiana pegava o pouco que tinha e ganhava da roça, para pagar aula particular. Esse empenho e compromisso com a educação, plantou em Maria Gregória valores que seguiram também  na formação dos seus filhos; a educação sempre teve um lugar de destaque.

    Maria Gregória desenvolveu um sonho de que sua filha Maria Elisabete fizesse uma escola. Esta, tentou encontrar formas de desenvolver um ambiente educacional. Após fazerem uma tentativa e não ter dado certo, resolveu, junto com Maria Gregória, desenvolver atividades socioeducativas com as crianças da comunidade com o material que seria utilizado na escola.

     Ao observar a dedicação da filha em acolher e oferecer atividades para as crianças, Maria Gregória dizia:

"Eu ainda acho que você deveria fazer a escola."

E assim foi plantada a sementinha (perseverança).


    Já com questionamentos raciais relacionados à educação e com a busca e encontro com (CNNC) Concelho Nacional de Negros e Negras Cristãos, Maria Elisabete pensou que a educação escolar precisava ter como base o respeito às diferenças, principalmente no aspecto étnico-racial, assim surgiu nossa Escola Comunitária Pan-Africanista, que começou a funcionar no mês de março de 2015.  Não chegou a se formar a tempo da presença da mulher que inspirou o seu nome, Maria Gregória, mas segue, com certeza, com seus valores sobretudo de cuidado, atenção e afeto.

    Falando do Ambiente Escolar, todas as atividades são organizadas de modo a se articular com os objetivos de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para Educação Infantil, mas sobretudo buscando "promover uma pedagogia afrocentrada a partir da valorização da educação como um instrumento de humanização, interação, inclusão social, enfrentamento e superação ao racismo e toda forma de preconceito.", como coloca Maria Elisabete dos Santos, diretora da escola. (FONTE) 

    Com o auxílio do nosso ambiente virtual, nesse momento de pandemia o ambiente escolar tem sido em casa. Por isso, pensamos em passar para vocês, responsáveis pelas tarefas, algumas informações e dicas sobre os campos que indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva, conforme essa Base Nacional Comum.

O FAZER PEDAGÓGICO

VAMOS, DURANTE ESSA SEMANA, FALAR UM POUCO SOBRE OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS, DANDO EXEMPLOS DE ATIVIDADES QUE SÃO ELABORADAS PENSANDO EM CADA UM DELES.
Todas as atividades que colocamos nesse ambiente, assim como as que realizamos na escola, possuem objetivos específicos.

SEGUNDA-FEIRA -   23 DE NOVEMBRO  

CAMPO DE EXPERIÊNCIA:

    "Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografias etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos." (FONTE)

    Como dia 22 de novembro é dia do músico, vamos celebrar esse dia! Você sabia que o pai de Maria Gregória foi músico? Sim! O nome dele era Alfredo Ângelo, ele tocava violão. Nesse dia vamos pensar na música de forma bem criativa!

(Mostre imagens de tambores para as crianças)

(Leia em voz alta)

O TAMBOR 
É SINAL DE VIDA
SUAS BATIDAS
É O CORAÇÃO
OCUPAM LUGAR ESPECIAL
NA HISTÓRIA DE ÁFRICA
ACOMPANHAM CERIMONIAS
CELEBRAÇÕES. (VÍDEO SUGERIDO)

PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: ECOAR O TAMBOR

VAMOS CONHECER UMA HISTÓRIA!

---> A MENINA E O TAMBOR <--- CLICA AQUI

CORAÇÃO
TAMBOR CANÇÃO
QUE ALEGRA
PROVOCA EMOÇÃO.

 Usando tinta guache, vamos decorar um balde de modo a criar um lindo tambor.
Após ver imagens de variados tambores africanos, inspirados pelas formas,  traços e cores, usando os dedinhos, vamos criar nosso instrumento. Depois do balde bem enfeitado, vamos tocar tambor. Que tal começar ouvindo o tum-tum no nosso peito. Vamos tentar fazer igual no balde? - TUM TUM, TUM TUM,TUM TUM.

A NANA E O NILO, NO JONGO DO TONGO, TOCA TAMBOR. VAMOS OUVIR E DANÇAR!


PROPOSTA PEDAGÓGICA 2:
(GRUPOS 3, 4 e 5)

Vamos ouvir uma história ---->  A ESCOLA DO MARCELO

    Agora, vamos construir uma maquete representando a escola (utilizem caixas de papelão, de fósforo, de remédio, palitos, tinta, canetinha colorida, dentre outros materiais). Usem a criatividade para deixar a escola bem bonita. Compartilhem conosco!
    Que tal recortar e colar na maquete as letras que formam o nome da escola. Leia para criança.

    Para os grupos maiores (4 e 5), podemos pensar os cômodos que compõem o espaço da escola e registrar por meio da escrita. Ex: pátio, sala de aula, cozinha, banheiro... Converse com a criança sobre os espaços existentes na escola.

TERÇA-FEIRA -   24 DE NOVEMBRO  

CAMPO DE EXPERIÊNCIA:

    "Com o corpo (por meio dos sentido, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecendo relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade." (FONTE)

    Na comunidade quilombola do Cangula, na época da infância dos filhos de Maria Gregória, contam que havia uma festa chamada "Queima da Lapinha". Como muitas festas populares, havia sempre alguns costumes, brincadeiras e músicas populares referente àquela ocasião e comunidade.

    Na educação Infantil a escassez de material didático para trabalhar educação étnico-racial ainda é grande embora a Lei 10.639 que estabelece a inclusão no currículo brasileiro do ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira exista a pouco mais de uma década, mais ainda está distante de ser realidade.

    Como no dia 24 de novembro, a Unesco reconhece o Samba do Recôncavo Baiano como Patrimônio da Humanidade (2005), vamos falar de músicas e danças populares.

PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: DANÇAS POPULARES


PARA APRECIAÇÃO --------->  Samba de Roda, Recôncavo baiano.
OLHA QUE ESPETÁCULO BONITO, VAMOS ASSISTIR --> Samba de Roda - Espetáculo Ayeye

Vamos colocar uma saia rodada ou roupa folgada e girar, ao som do samba. 
Ao ouvir e dançar, podemos acompanhar com palmas. Depois, tentar produzir sons batendo com os pés.

EXEMPLOS DE ATIVIDADES NESSE CAMPO DE EXPERIÊNCIA:
PROPOSTA PEDAGÓGICA 2:
(GRUPOS  3, 4 e 5)  

  A musicalização é um processo de construção do conhecimento tendo alguns objetivos como, despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento, tendo alguns objetivos como, despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, senso rítmico, do prazer de ouvir música, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para efetiva consciência corporal e de movimentação.
(PARA OUVIR O RITMO, CLICA AQUI ----> (BATE O MONJOLO)
"Bate o monjolo no pilão
Pega a mandioca pra fazer farinha
Onde foi parar meu tostão
Ele foi para a vizinha"

Como brincar: 
    O grupo (criança e família) faz uma roda, sentados, com as mãos sobrepostas: uma mão com a palma para baixo e outra mão com a palma para cima. Pega-se uma moeda e vai passando (como na brincadeira do passa anel). O movimento vai da minha mão para a mão da pessoa ao lado (como se fosse o movimento de um monjolo mesmo). E começa a cantoria.
Alguém ficará no meio da roda para descobrir com quem ficou a moeda.


QUARTA-FEIRA -   25 DE NOVEMBRO  

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ORALIDADE E ESCRITA

    "Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descriminações, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. (...) Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto  pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo" (FONTE)

    Falando de uma educação Afrocentrada precisamos pensar as experiências com a literatura infantil de modo a valorizar a cultura africana e diaspórica trazendo nossa história, cultura, valores e também o protagonismo negro. A criança se vê também nas histórias e, como pertencente, amplia sua imaginação.

PROPOSTA PEDAGÓGICA: "A leitura de mundo precede a leitura da palavra".


Vamos conhecer o livro AZIZI, O MENINO VIAJANTE escrito por Conceição Evaristo.

Em uma noite Azizi sonhou que fazia uma viagem em um navio bem grande. Ia para uma terra distante...

AZIZI é um nome de origem africana e significa "Precioso", no idioma Suarili (Quênia/Tanzânia - África Oriental).

* A criança faz as leituras não somente através das palavras escritas, lê também através de imagens. Vamos (para os grupos 1 e 2) estimular essa leitura!

Apresentamos 3 exemplos das ilustrações de Cleyton Almeida do livro Azizi, para apontar e ler.
- O que Azizi está fazendo na primeira imagem? Será que ele está feliz? 
- O que Azizi está fazendo na segunda imagem? O que é aquilo na mão dele, para que serve? Onde ele está?
- Ah! Na terceira imagem parece que estão cantando. 

Os diálogos vão surgindo conforme a criança vai possibilitando, ao apontar aquilo que chama sua atenção, e expandindo do livro para tudo que a cerca. Quem sabe encontrar um binóculo em casa, ou achar um barquinho, igual o do Azizi.
O adulto deve estimular essa "leitura de mundo".

"Os estudos sobre cultura visual mostram que as imagens presentes em nosso cotidiano são fundamentais na formação de uma cultura crítica nas crianças e nos jovens." (Leitura Sugerida) 
A leitura vai muito além do reconhecimento de letras e palavras. Como Paulo Freire coloca: "A leitura de mundo precede a leitura da palavra".

ENTÃO, VAMOS ESTIMULAR A LEITURA!

QUINTA-FEIRA -   26 DE NOVEMBRO  

CAMPO DE EXPERIÊNCIA:

    "As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempo (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.) Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manifestação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). (FONTE)
Imagens do livro "Amoras" do Autor Emicida
    A relação com a agricultura sempre esteve presente na Comunidade do Cangula, em Alagoinhas. Trazendo desde lá essa vivência, Maria Gregória ao preparar os alimentos priorizava sempre o mais natural possível. Ela mesma ralava a mandioca, ou o coco, ou ela mesma preparava o aipim para a alimentação. 

    "A prática de cozinhar junto com as crianças traz diversas vantagens, como desenvolver um maior senso de responsabilidade, trabalho em equipe e noções de organização, ordenação e processos. Até conceitos matemáticos são aprendidos com a necessidade de fazer medições, estimular o tempo para assar etc. A autoestima dos pequenos também é uma das característica  trabalhadas durante a atividade, pois para a criança ver o resultado de algo que ela ajudou a fazer é algo muito gratificante"(FONTE)

PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: APRENDENDO NA COZINHA

Exemplos: 
1 - Escolher feijão, brincar de contar os grãos, apertar e observar como estão durinhos e depois de passarem um tempo no processo de cozimento ficam molinhos molinhos
2 - O feijão, agora envolvido no algodão, ou quando vai pra terra, recebe luz e água e como tempo se transforma!
 
3 - Xiii, misturou dois tipos de feijão. Me ajuda a separar?
4 - Vasilha grande/vasilha pequena. Pouco feijão claro/muito feijão escuro.
(E assim, os conceitos vão sendo trabalhados, além da coordenação motora das mãos)

NA COZINHA HÁ MUITO SABERES, VAMOS EXPLORAR COM ELES!

PROPOSTA PEDAGÓGICA 2:
(GRUPOS 3, 4 e 5)

A relação com a agricultura sempre esteve presente na comunidade do Cangula, onde viveu Maria Gregória. Vamos pesquisar como nasce e o que precisam as plantas para crescer?

Converse com a criança que o ciclo de vida da maioria das plantas começa com uma semente que vai crescendo e se desenvolvendo, até tornar-se uma planta totalmente crescida, que gera frutos. Se tiver uma plantinha em casa, explique que ea deve prestar bastante atenção ao que ela precisa. Diga que as plantas necessitam de um solo bem adubado, água e luz solar na quantidade certa para crescer. 

Escreva letras grandes, sinalizando para a criança o que as plantas necessitam para sobreviver (TERRA, SOL, ÁGUA...)

Vamos plantar um pezinho de feijão?
Colocar os grãos de feijão dentro do copo, na parte do fundo. Regar apenas um pouco, pois a água não pode passar do nível do algodão. Umedeça o algodão antes de colocarem os feijões. Se for possível, coloque no sol e reque diariamente. Em cerca de dois ou três dias já será possível ver os grãos germinando.
Compartilha conosco a foto do seu pezinho de feijão!

Outra sugestão, uma mini horta caseira. Pode ser plantada no quintal ou mesmo em vasos de barro, garrafas de plástico e até embalagens descartáveis de leite. A horta pode ficar no chão ou na parede. Com apenas um pequeno espaço, sol, água e cuidados, muito alimento pode nascer e crescer!

SEXTA-FEIRA -   27 DE NOVEMBRO  

CAMPO DE EXPERIÊNCIA:


    "Por usa vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoas e do grupo, costumes, celebrações e narrativas." (FONTE)


    Uma celebração que faz a família se reunir, amigos comparecerem e crianças se envolverem é ANIVERSÁRIO. Amanha, na data de 28 de novembro, é o aniversário de Maria Gregória dos Santos. Se tivéssemos na escola, certamente teríamos bolo confeitado e folia!

    Falando ainda da história de Maria Gregória, quando ela e Mel chegaram em Salvador na década de 50, moraram em palafitas, nos Alagados, que foi considerada a maior favela da América do Sul nas décadas 60/70. Alagados que esteve na canção de mesmo nome, dos "Paralamas do Sucesso; Todo dia o sol da manhã vem e lhes desafia. Traz do sonho pro mundo quem já não queria. Palafitas, trapiches, farrapos. Filhos da mesma agonia."

    Apesar das reais dificuldades, Maria Gregória conduziu em sua vida uma história de muita sabedoria. Cultivou e compartilhou os saberes das plantas, soube ouvir e acolher com palavras, transmitindo sabedoria de vida e fortalecendo. Manteve a dignidade, a gratidão e sobretudo a fé. Ia vive nas lembranças da sua família, amigos e em nossa instituição, sendo a inspiração da nossa CELEBRAÇÃO.

MARIA GREGÓRIA, PRESENTE!

PROPOSTA PEDAGÓGICA: CELEBRANDO A VIDA!

1 - Vamos começar com uma roda de conversa, falando do aniversário de Maria Gregória e, através de fotografias, apresentando para a criança diferentes aniversários de familiares (ou lembrança da própria festinha da criança, caso tenham registro).

2 - Quais as brincadeiras que costumam acontecer nas festinhas da família, entre as crianças? Pega-Pega é super comum. Toda festa de criança tem correria. Vamos brincar em casa de pegar?

3 - Vamos aproveitar essa celebração pra fazer um aniversário? Pode ser de um brinquedo. Pode ser com bolo de verdade ou com massinha de modelar. Podemos encontrar uma vela e experimentar soprar. (Eu sopro e faço um pedido: Desejo que essa pandemia acabe e que possamos logo estar juntinhos!).

4 -  Nas atividades xerocadas enviamos um bolo para que vocês confeitem bem caprichado. Pode ter colagem, pintura e desenhos. Compartilha conosco como ficou seu bolinho!

(GRUPOS 3, 4 e 5)
Vamos fazer o bolo?
    O momento do preparo de um alimento, por mais que pareça um momento de brincadeira, é também uma hora de muita concentração e aprendizagem. De forma lúdica, podemos trabalhar conceitos ligados à matemática; nos eixos de grandezas e medidas, e língua portuguesa; ao aproximarmos as crianças dos textos de receitas e instrucionais. Uma verdadeira investigação científica; ler receitas, calcular quantidades, fazer previsões e submeter os ingredientes às transformações que o calor do forno, a fervura, ou simplesmente a adição de temperos podem provocar.

Sugestões Pedagógicas:
  • Convide a criança a fazer um bolo, fale sobre a data do aniversário de Maria Gregória, sinalizando os números que compreendem à data "2 e 8 (28). Em uma folha de papel grande, escreva os ingredientes que serão utilizados, sinalizando as letras. A receita pode ser construída como auxílio da criança, colando imagens dos ingredientes ou  colando embalagens vazias, para facilitar o processo de leitura associando nome à imagem. Questione-a da seguinte forma (Você acha que está escrito ovo aqui? Vamos ler para gente ter certeza?)
  • Converse sobre as medidas, as quantidades associando números correspondentes para facilitar o processo de compreensão. Apresente a transformação dos ingredientes, os sabores, as texturas e deixe que façam testes e que explorem essas medições. Por exemplos, o que acontece quando acrescentamos fermento à massa? Deixe que a criança tome iniciativas e participe de todo o processo, auxiliando na organização e mistura dos ingredientes.
(CLIQUE NA IMAGEM PARA VISUALIZAR MELHOR)
FINALIZAMOS ASSIM MAIS UMA SEMANA. COM CELEBRAÇÃO!

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