A escola faz parte dessa aldeia, quando valida as experiências trazidas pelas crianças e famílias, fortalece sua identidade, respeita e contribui para o desenvolvimento da autonomia.
No ano passado o mês de novembro foi dedicado a conhecer parte da história de Maria Gregória dos Santos, que dá nome à nossa escola. Novembro é o mês do seu aniversário e também dedicado à consciência negra. Relembraremos e compartilharemos com as famílias recém chegadas. Vamos pensar a família (comunidade, aldeia) como agente de união, fortificação e aprendizagem. Vamos percebendo que Kindezi (a arte de cuidar de crianças) é uma honra e merece ser partilhada com união e compreensão do seu valor e respeito à vida.
(Imagem de Maria Gregória entre as crianças)
Maria Gregória nasceu em Alagoinhas, dia 28 de novembro de 1939, na comunidade quilombola Cangula. Filha de Alfredo e Maximiana. Ia, como era chamada pelos amigos e familiares, foi uma mulher simples; tanto no vestir, como no falar, como no viver. Mãe dedicadíssima, esposa idônea e boa amiga.
Trabalhou como doméstica em casa e na casa de famílias. Muito caridosa, atendia a todos os pedidos das mães que precisavam de alguém para cuidar dos seus filhos
Ia foi quem cuidou dos seus 10 irmãos, auxiliando também na educação e criação, pois sua mãe, ao morrer, deixou todos pequenos e um bebê de oito meses. Ao todo foram 18 crianças, filhos e irmãos, que passaram pelos cuidados e carinho de Maria Gregória.
Como no provérbio citado acima "É preciso uma aldeia inteira para se educar uma criança". O que nos leva a pensar que, além da família, todo uma comunidade é responsável por uma criança. Maria Gregória é o nome da nossa escola comunitária mas também o nome de uma mulher que se fazia presente na educação das crianças ao seu redor. Esse legado segue em forma de instituição educacional como um compromisso sagrado da sua alma caridosa e gentil.
MARIA GREGÓRIA DOS SANTOS, PRESENTE!
QUARTA-FEIRA - 03 DE NOVEMBRO
CONHECENDO MARIA GREGÓRIA
Observando fotografias podemos aprender muito. Podemos encontrar nossa herança, através da história que nossos traços carregam. Podemos nos reconhecer na semelhança e aprender também sobre o tempo; o passado e o presente.
Na proposta de hoje apresentamos as fotografias de Ia (Maria Gregória) em diferentes épocas de sua vida. O que podemos observar?
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: O TEMPO FOTO GRAFADO
1 - Separe fotografias da criança em diferentes fases; a mãe ainda grávida, depois a criança bem mais nova que atualmente e faça uma espécie de "álbum do tempo".
2 - Separe também fotografias de pessoas mais velhas da família e se possível monte também uma sequência.
3 - Mostre a fotografia de Maria Gregória. Converse com a criança sobre sua história (usando o que você, responsável pela atividade, conheceu através do que contamos acima, sobre ela). Use uma linguagem que a criança entenda. Você pode dizer inclusive que Maria Gregória é mãe de Bete, a diretora da nossa escola (como a criança conhece Bete, isso pode ajudar a se familiarizar e trazer o interesse).
4 - As três fotografias são da mesma pessoa. Uma ela está mais nova e ela foi mudando com o tempo. Tudo muda com o tempo.
(Leia o poema)
OS DIAS PASSAM. O SOL NASCE E SE DESPEDE. ACORDA E ADORMECE. COM A SUA LUZ AS SEMENTES GERMINAM E COM O TEMPO AS PLANTAS FLORESCEM. NO CICLO DA VIDA, NÓS TEMOS O CLIMA E AS ESTAÇÕES DO ANO. ASSIM TAMBÉM NÓS SEGUIMOS MUDANDO.
5 - Que tal plantar uma sementinha e ir observando o tempo dela? Registrar por meio da fotografia e ir acompanhando esse desenvolvimento?
PROPOSTA PEDAGÓGICA 2:
(Voltada mais aos Grupos 4 e 5)
Sobre o NOME da escola, podemos iniciar com o questionamento; qual o nome da sua escola? Por que você acha que a escola tem esse nome?
Essa também é uma boa oportunidade para aprender a escrita do nome da instituição. Auxilie as crianças nesse processo. O adulto pode escrever com letra de forma o nome e a criança pode, por exemplo, tentar encontrar as mesmas letras em revistas ou jornais e, depois, com auxilio, montar e colar.
Tem alguém na família; na comunidade, do convívio da criança, que também tem um legado? Com base nisso, podem ir complementando o diálogo.
Em nossa escola, temos um quadro na parede com a imagem de Maria Gregória (Ia) e Melquíades (Mel) com lindos sorrisos.
Vamos reproduzir esse quadro por meio do desenho. Capriche!
Depois compartilhem conosco, para que possamos colocar em nosso mural!
QUINTA-FEIRA - 04 DE NOVEMBRO
COMUNIDADE QUILOMBOLA CANGULA
Na fotografia está Maria Gregória e Gilberto (que nasceu lá), no Cangula.
Ao lembrar do Cangula, os filhos de Maria Gregória resgatam lembranças de momentos simples e significativos. Como quando ficavam reunidos, em comunidade, compartilhando jaca. "Ficávamos todos juntos, comendo e conversando." Riam e compartilhavam dos pensamentos e vivências de estar passando momentos de lazer ao lado dos avós, tios e primos. Nas festividades da "Queima de Lapinha" e outras também da influência católica na comunidade, compartilhavam também de canções e costumes. "Queimando a palha sagrada..." cantou um dos filhos, lembrando da música cantada na festividade.
Para a pesquisadora Beatriz Nascimento (que chegamos a conhecer em março em sala) "O quilombo é um avanço, é produzir ou reproduzir um momento de paz. Quilombo é um guerreiro quando precisa ser guerreiro. E também é recuo se a luta não é necessária. É uma sapiência, uma sabedoria. A continuidade de vida, o ato de criar um momento feliz, mesmo quando o inimigo é poderoso, e mesmo quando ele quer matar você. A resistência. Uma possibilidade nos dias de destruição." (Quilombo: em Palmares, na Favela, no Carnaval"; 1977.)
Aprendemos com Beatriz Nascimento a pensar o Quilombo como um espaço nosso, feito por nós para nos acolher e suprir nossas necessidades, inclusive de ser e estar em família.
Beatriz Nascimento nos faz pensar o quilombo por novos olhares. Nos faz olhar para as comunidades, favelas e espaços urbanos de resistência e continuidade de vida, como uma possibilidade de avanço.
Hoje, em nossa atividade, vamos pensar no CANGULA e nas formas de utilizar a agricultura como fonte de sabedoria. Como coloca a matéria do jornal A TARDE de outubro de 2020, "Transformar o conhecimento passado de geração para geração, sobre uso de plantas medicinais, em uma iniciativa capaz de gerar renda".
O uso das plantas faz parte da história de Maria Gregória, e vamos conhecer mais sobre isso nas próximas atividades!
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: QUILOMBO
No nosso faz de contas nós criamos um espaço para pensar quilombo como "espaço de autonomia alimentar". Espaço onde aquilo que se come é plantado lá. O papel marrom era a semente. A criança teria que deixar ela bem amassadinha e depois colocar ela na "terra", que criamos através de um painel.
Cada um plantava aquilo que gostava, de modo que tinha bolinha que era bananeira, outra que era milho (pra fazer cuscuz), laranja...
Nesse "espaço" criado para construir o significado de quilombo com os pequenos, que tal fazer um momento, como na lembrança de Maria Gregória em família onde comiam jaca, para compartilhar juntos de uma suculenta fruta aproveitando esse momento para ouvir e conversar com a criança.
"O quilombo é um avanço, é produzir ou reproduzir um momento de paz."
SEXTA-FEIRA - 05 DE NOVEMBRO
MATEMÁTICA FAMILIAR
Da história de duas pessoas que se amaram, surgem frutos que continuam a carregar a história de uma família, assim como de todo um povo. Mel e Ia, como eram carinhosamente chamados, tiveram oito filhos; sete meninos e uma menina. O mais velho leva o nome do pai, Luiz Melquíades (nasceu 21 de junho de 1960, em Alagoinhas). Após dois anos nasce Gilberto, depois José Carlos (que faleceu), Jorge Luiz, José Carlos (que levou o nome em homenagem ao irmão falecido), depois nasceu Edson e Adailton. Por último Maria Elisabete.
Se pensarmos matematicamente, 2 pessoas se multiplicam e geram 8 vidas, que somam-se a outras e, dividindo amor, continuam nessa matemática afetiva que faz crescer a família.
Para esse dia, vamos pensar os números de uma forma a contar os irmãos, tios, netos, sobrinhos e incluir a criança nessa descoberta matemática familiar.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: QUANTOS SOMOS?
Com uma fotografia você pode conduzir a criança a pensar quantidade.
Exemplos:
- Mamãe e seus 2 filhos.
- Vovó e seus 3 netos
- Minha tia tem 3 filhos.
- Você tem mais de 10 primos.
Pensar quantidade pode ser em uma atividade sobre contar quantas pessoas aparecem em uma imagem. Trazendo a oportunidade de pensar quem são elas, se a criança conhece, se tem lembranças com aquela pessoa e etc. É também um ótimo exercício para a memória, além de ser muito gostoso de relembrar.
Por exemplo:
- Essa foto foi no casamento do seu tio, o que você pode observar nela? Estão usando roupas claras ou escuras? Estávamos todos muitos felizes! / Aquela outra foto foi no dia do seu nascimento, a vovó deu atenção para as outras mães que estavam lá. Ela é muito atenciosa./ Aquela outra foto foi quando nos reunimos para celebrar o aniversário. Juntamos muitos parentes em uma mesma foto, vamos contar?/ Essa última foto nós tiramos de um "print" do celular, pois nos juntamos online para relembrar nossos momentos juntos, foi muito gostoso. Ficamos conversando por horas!
(Esses são exemplos de diálogos que podem surgir observando uma fotografia.)
Nessa atividade matemática queremos que a criança tenha a oportunidade de contar e perceber que os números também existem para expressar a quantidade de algo, inclusive de pessoas que se ama, unidas em um mesmo local.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 2:
(voltada mais aos grupos 3, 4 e 5)
Converse com a criança sobre a quantidade de filhos de Maria Gregória (8), sinalizando a quantidade de meninos (7) e meninas (1). Bem como a quantidade de irmãos de Maria (10).
O grupo 4 e 5 podem tentar registrar de forma escrita a quantidade dos irmãos de Maria Gregória. Pensando números sucessores (quem vem depois de 1? E depois do 2? E assim sucessivamente).
Vamos construir uma máquina de calcular com recicláveis? (rolo de papel higiênico, tampinha e garrafa pet)
O fundo da garrafa deve estar vazado para possibilitar as tampinhas caírem, após é só somar/contar a quantidade de tampinhas depositadas na máquina pelo acesso no local dos rolos de papel.
FINALIZAMOS ESSA SEMANA!
SEGUNDA-FEIRA - 08 DE NOVEMBRO
DOUTORA FOLHA
Maria Gregória era admiradora e conhecia o poder das plantas. Tinha o hábito de colher folhas, colocá-las para secar e guardava em uma lata. Sempre que alguém precisava de um remédio, ela conhecia um chá que poderia ser útil. A farmácia vinha da terra e o poder curativo estava nas plantas.
No Cangula, em Alagoinhas, a comunidade é incentivada a permanecer valorizando os poderes das plantas
Há iniciativas que oferecem suporte sobre a utilização das ervas para fins medicinais de modo a ajudar a comunidade a empreender.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1:
Converse com a criança sobre a utilidade das plantas/folhas na alimentação, chás, cosméticos e medicamentos.
Se tiver em casa alguma folha, possibilite que a criança explore; possa manusear, cheirar, sentir textura, observar formatos e coloração.
Que tal convidar a criança para tomar um chá. Podemos observar que a bebida tem uma temperatura (trabalhando assim o quente e o frio, por exemplo).
A criança pode trabalhar a motricidade, os movimentos dos dedos, ajudando a separar as folhas do talo, para o preparo da bebida.
A família tem o costume de beber chá ou usar as plantas antes de recorrer à algum remédio farmacêutico? Vocês podem aproveitar a atividade, para conhecer mais sobre o benefício de alguma folha que, já faça parte da rotina da família. Uma folha que está sempre presente é a FOLHA DE LOURO
(Grupo 4 e 5) Pesquisar imagens de folhas utilizadas em chás e construir um pequeno cartaz com imagem e nome. Que tal fazer uma ilustração que fale alguma coisa sobre o benefício da planta?
TERÇA-FEIRA - 09 DE NOVEMBRO
COMIDA RIMA COM COMIDA
TEM UMA PLANTINHA
DE NOME ENGRAÇADO
QUE É O INGREDIENTE
DESSE GOSTOSO PRATO
FEITO POR MARIA GREGÓRIA
NARRA A HISTÓRIA
QUE COMIDA TAMBÉM É CARINHO
NA LEMBRANÇA DOS SEUS FILHINHOS.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: LÍNGUA DE VACA?
ESSA NÃO! OUTRA LÍNGUA DE VACA!
ESSA FOTOGRAFIA AQUI
FOI TIRADA EM NOSSA ESCOLA
NA ÁREA VERDE
DO JARDIM
DE MARIA GREGÓRIA.
VOCÊ JÁ VIU ESSA PLANTA EM ALGUM LUGAR?
Depois de olhar diferentes fotos da planta (podem pesquisar na internet) tentem desenha-la. Giz de cera verde e criatividade. Vamos desenhar um jardim cheio de língua de vaca!
Brincar de cozinheiro(a). Montar um cantinho como se fosse a cozinha. Disponibilize colheres de diversos tamanhos, pratos, tigelas e potes de uso cotidiano e utilizados nos momentos de alimentação da criança, pequenas panelas, algumas frutas e legumes para enriquecer atividade.
Permita a exploração autônoma. Esta é uma boa oportunidade para conversar com a criança sobre a importância da higienização dos alimentos e das mãos.
Que tal montar uma cozinha "acessível" às crianças, utilizando sucata?
(Caixa de papelão, tampinhas e outros...)
Questione à criança sobre nomes dos alimentos; o que vão preparar; o que utilizará no preparo...
QUARTA-FEIRA - 10 DE NOVEMBRO
FALAR COM OS OLHOS E COM A PALAVRA
As pessoas que acolhem os outros têm uma forma de ser que traz conforto. Quem fica perto delas conseguem aprimorar uma parte do convívio muito importante para nós, seres humanos e sociais. Não é a toa que um dos Eixos trabalhados na escola é "O EU, O OUTRO E O NÓS". Nas atividades desse eixo educacional, a criança precisa, ter momentos de interação que lhe permita "crescer junto com o outro". Como as crianças não sabem como controlar suas emoções e, algumas faixas etárias não conseguem sequer falar ou balbuciar seus desejos, acabam reagindo, por exemplo, com mordidas. Acabam aprendendo que suas ações geram efeitos nos outros e isso ajuda no desenvolvimento. Aos poucos aprendem juntas sobre confiança.
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE, E ELE O FARÁ" (Salmo 37)
DAS PALAVRAS
QUE REPETIA
HAVIA ESSE SALMO
QUE MARIA GREGÓRIA
SEMPRE DIZIA!
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: CONFIA!
CAIR PARA TRÁS
E SABER QUE QUEM ESTÁ ALI
VAI TE SEGURAR
O EXERCICIO É ESSE
É SOBRE CONFIAR!
SIMPLES E MUITO ENRIQUECEDOR.
VAMOS LÁ!
A criança fica de costas para que, ao se jogar para trás, o adulto a segure.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 2: POR FALAR EM CAMINHO...
(VOLTADA AOS GRUPOS 4 E 5)
(Clicar na imagem ajuda a visualizar melhor)
QUINTA-FEIRA - 11 DE NOVEMBRO
Rainhas é um livro de Ladjane Alves Sousa e ilustração de Tamires Lima que "revisita de forma prazerosa e simples a vida de quem vive na comunidade. É uma história que serve de inspiração para todas nós. Que cada criança, ao escutar ou ler Rainhas, se encontre com suas raízes, tradições e territorialidade e, sobretudo, vivencie experiências com a felicidade." Disse a autora.
Como precisou cuidar dos irmãos desde muito cedo, Maria Gregória teve ajuda de sua madrinha Alice, que era como uma rainha, que amparava e lhe ajudava na tarefa de cuidar.
Na igreja Católica os padrinhos acompanham o afilhado na iniciação cristã, juntamente com os pais. Sobretudo, os padrinhos e madrinhas têm a responsabilidade de ajudar os pais a educar seus filhos no caminho da fé.
Para Maria Gregória, o sagrado sempre esteve acima dos dogmas religiosos. Mesmo Adventista, continuou chamando Alice de "MINHA MADRINHA". O caminho da fé, para Ia (nome carinhoso de Maria Gregória), sempre foi o caminho de "CUIDADO COM O OUTRO".
O SAGRADO
NÃO FOI FEITO
PARA NOS AFASTAR
NEM DO OUTRO
NEM DE NÓS MESMOS.
FOI FEITO PARA NOS UNIR!
- ESSE É UM SABER MARIA GREGÓRIA DE SER!
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1:
No livro de Ladjane, Dona Mirinha era uma senhora bem pretinha que criava seus netos (filhos do seu filho que havia ido para o céu mais cedo) e cuidava de Raiza e seus irmãos e mais algumas crianças da avenida, enquanto suas mainhas e painhos saiam para trabalhar.
QUEM É O ADULTO QUE PASSA MAIS TEMPO COM A CRIANÇA ATUALMENTE?
A criança se espelha, copia e reproduz. Ela observa não somente o que a gente ensina. Aprende sobre valores, sobre comportamentos e também sobre hábitos.
Maria Gregória deixou um legado de cuidado que segue em forma de escola.
VAMOS BRINCAR DE IMITAR?
Usar a roupa da pessoa. Usar os sapatos. Usar adereços.
Você pode depois chamar a criança pelo nome da pessoa. Observar como que ela imita. Os adultos podem fazer isso entre si, será bem divertido!
"Uma mulher com uma sensibilidade e sabedoria sem igual. Não fez faculdade, mas tinha um conhecimento e trato com as pessoas. Sua forma de ser atraia as pessoas, que iam para sua casa para ouvir uma palavra amiga."
Quais palavras a criança está aprendendo a dizer?
MAMÃE
PAPAI
VOVÓ
ÁGUA?
Precisamos falar de afeto. Precisamos de DENGO.
"A palavra de origem banta (atualmente Congo, Angola e Moçambique) e língua quicongo tem um sentido mais profundo e ancestral: dengo é um pedido de aconchego no outro em meio ao duro cotidiano"
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: NOMEANDO
Em um livro, uma revista ou jornal...
Separe imagens para leitura visual.
Aponto, fale, deixe que a criança se expresse.
Coloque imagens desafiadoras.
Pessoas sorrindo, abraçando, ninando...
Veja quais narrativas surgem a partir dessas observações.
Depois que os filhos de Maria Gregória cresceram e foram constituindo cada um sua família e não havia mais os avós, no Cangula, os momentos de lazer estava ligado a visitar parentes.
Encontrar parentes é rever histórias, compartilhar de momentos com pessoas que acompanharam suas trajetórias e sobretudo ambiente de troca, pois família é aprendizagem constante. São primos brincando, tios conversando e, certamente, grandes mulheres ouvindo e aconselhando.
"O estímulo através de algumas atividades de lazer e recreação permite a criança testar suas habilidades e descobrir grande parte do seu potencial. Trabalhar o lazer e a recreação com crianças possibilita os estímulos que contribuirão tanto para o desenvolvimento físico, pessoal e intelectual."(FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA:FAMÍLIA
Na proposta da atividade de hoje, a sugestão é fazer uma reunião em família online. Quem ainda está respeitando o distanciamento social e tem muito tempo sem ver os primos ou amigos, que tal reencontrar e, de repente, fazer uma brincadeira virtual.
Colocar um fantoche na mão e deixar ele conversar com a família é uma ótima dica!
(Grupos 3, 4 e 5)
Falando em visitar parentes... Já trabalhamos os meios de transporte terrestre, agora, vamos conhecer meios de transporte aéreo e aquáticos e fazer uma viagem ao mundo da imaginação.
Vamos fazer de conta que estamos indo para algum outro lugar e usar os cômodos da casa para essa aventura...
A família tem costume de viajar? Os passeios em família, costumam ser para onde?
Explorar o faz de contas, usando esses lugares para pensar nos meios de transporte que usam para chegar.
QUARTA-FEIRA - 17 DE NOVEMBRO
CABELO É CULTURA, TEM HISTÓRIA
O cuidado com os cabelo é também um momento de construir formas de interação e aprender a demonstrar imagem positiva de si. Na imagem acima, Maria Gregória está penteado os cabelos de sua única filha mulher, Elisabete. Vamos pensar a cultura através do cabelo afro e dos penteados conhecendo a história "As tranças de Bintou" .
Para um bom desenvolvimento cognitivo, habilidades precisam ser potencializadas. Explorar através do tato é uma excelente atividade sensorial além de um estimulo ao sentido da visão.
Deixe que a criança experimente pentear o cabelo do adulto. Se houver mais de um membro da família em casa, deixe que ela sinta a textura dos diferentes cabelos.
Usando a criatividade e inspirados pela imagem de Gregória cuidando dos cabelos de Bete e pela história de Bintou, vamos propor que a criança crie um lindo penteado. É importante oferecer material para isso. Vamos usar a criatividade!
Vocês podem usar a imagem de Bintou (desenhando) e, fazendo bolinhas (usando os dedinhos) com crepom (ou o papel escuro que tiver disponível), criar seus birotes.
Conversem, usando uma linguagem que a criança entenda, que o cabelo e os penteados são legados vivos, carregam história.( -> PARA INSPIRAR A CONVERSA <- )
Nas palavras de Grada Kilomba "O cabelo afro tornou-se um importante instrumento de consciência política. Penteados africanos transmitem uma mensagem de fortalecimento racial e um protesto contra a opressão racial."
Juntos desde o período na comunidade quilombola do Cangula, Melquíades e Maria Gregória cresceram desfrutando os mesmos costumes, hábitos, crenças e logo na adolescência iniciaram o namoro. Por cinquenta anos consagraram o seu amor em uma caminhada repleta de momentos significativos, mas sempre acompanhados pela proteção divina. O cuidado mútuos e o compromisso com a sagrada família foi o que fortaleceu o casal e deu base para construção da família.
Na imagem acima Ia (como era chamada carinhosamente pelos amigos e familiares) está auxiliando Mel a colocar sua gravata. Cuidado, carinho e atenção, na prática diária do convívio.
"O seu carinho tem papel fundamental na vida do seu filho e pode determinar se ele se tornará um adulto bem-sucedido no futuro. É o que mostra um estudo do Instituto de Ciências Sociais Quantitativas, da Universidade de Harvard. A pesquisa revela que o nível de amabilidade dos pais tem impacto direto na formação das crianças e, mais tarde, na vida adulta delas" (FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: ROTINA DE AFETO
Em uma tarefa como, por exemplo, arrumar a cama a criança pode trabalhar noções espaciais como lateralidade, direção, tamanho, entre outras, enquanto conversa e interage com o adulto. Nesses momentos, dentro da própria rotina, a criança vai aprendendo tarefas que envolvem a família e tem oportunidades de ser estimulada e incentivada.
"Mais para trás. Para o lado direito, agora esquerdo. Puxa alí. Levanta o lençol, sacode, abaixa."
Em sala nós pegamos tecidos e criamos diferentes interações para desenvolver essas habilidades, mas em casa essas tarefas podem ser incluídas dentro da rotina de modo também a estimular compromisso com as tarefas domésticas.
O que queremos hoje é pensar na comunicação. "Muito bem! Você consegue! Ficou lindo, meu dengo!" Aproveitem esse momento para nutrir os ouvidos e os corações dos pequenos de palavras de afeto e demonstrações de carinho.
Na imagem acima, Ia (Maria Gregória) recebeu do seu netinho uma cartinha. Normalmente em datas comemorativas como dia das mães, pais ou avós as crianças são estimuladas a demonstrar seu carinho e afeto pelos seus familiares. Além de trabalhar o campo do convívio é um ótimo estímulo para a escrita, possibilitando até que, com o tempo, a família assim como a criança, possa acompanhar o desenvolvimento da linguagem escrita (ou desenhos) da criança.
"Na cultura africana o mais velho é respeitado. Em comunidades de Angola e Congo as pessoas mais velhas ainda têm uma importância muito grande. Em Angola, por exemplo, os mais velhos são chamados de Cota."(FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA: OLÁ VOVÓ! OLÁ VOVÔ
Em nossa proposta de hoje, vamos criar cartas para os nossos mais velhos e demonstrar o quanto são queridos.
Papel, tinta, giz de cera e carinho. A criança pode tentar escrever de forma espontânea e colorir.
Para as crianças que não podem entregar em mãos, por conta desse momento do distanciamento social, podem na próxima chamada de vídeo com os avós mostrar (ou os pais e responsáveis podem mostrar e demonstrar juntos esse afeto).
É por meio do afeto, do amor e do cuidado, que as relações entre crianças e família tornam-se núcleo de proteção e compreensão, com a função de estimular e estruturar o desenvolvimento psíquico da criança, de forma positiva para enfrentar as situações adversas da vida em sociedade.
(GRUPO 3,4 E 5)
(CLIQUE NA IMAGEM PARA VISUALIZAR MELHOR)
20 DE NOVEMBRO
O Dia da Consciência Negra é comemorado no Brasil no dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, um dos mais marcantes líderes quilombolas do país. A data em questão é uma data importante para a população afro-brasileira.
Nesse dia dedicado a "Consciência Negra" podemos buscar as histórias de sucesso que estão logo ao lado. Naquele ou naquela pessoa da família que nos convida a fazer do nosso dia-a-dia um legado. Com o compromisso diário de fortificar o seu povo.
É um legado que segue vivo na música, na dança e nas mais variadas formas de manifestar arte. Está na culinária, na religião, na energia de viver. "O que o mundo mais precisa a tradição africana ensina: é o jeito de viver e conceber as relações humanas que pensa a comunidade em seu sentido mais pleno, como uma grande família."(FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: APRECIAÇÃO
Vamos relembrar nosso passeio!
Vamos apreciar essa linda apresentação e observar como o nosso corpo reage ao som do Ylê:
Essa semana vamos falar da Escola Comunitária Maria Gregória dos Santos, conhecendo um pouco de como surgiu esse espaço educacional. Para isso, vamos voltar ao passado, lá na comunidade quilombola do Cangula, em Alagoinhas. Onde Maximiana, mãe de Maria Gregória, já via a educação com um olhar especial, reconhecendo sua importância para a formação e para o desenvolvimento de um indivíduo e sua comunidade.
Na vida escolar dos filhos, quando as aulas da Prefeitura eram suspensas, Maximiana pegava o pouco que tinha e ganhava da roça, para pagar aula particular. Esse empenho e compromisso com a educação, plantou em Maria Gregória valores que seguiram também na formação dos seus filhos; a educação sempre teve um lugar de destaque.
Maria Gregória desenvolveu um sonho de que sua filha Maria Elisabete fizesse uma escola. Esta, tentou encontrar formas de desenvolver um ambiente educacional. Após fazerem uma tentativa e não ter dado certo, resolveu, junto com Maria Gregória, desenvolver atividades socioeducativas com as crianças da comunidade com o material que seria utilizado na escola, em um espaço da própria casa.
Ao observar a dedicação da filha em acolher e oferecer atividades para as crianças, Maria Gregória dizia:
"Eu ainda acho que você deveria fazer a escola."
E assim foi plantada a sementinha (perseverança).
Já com questionamentos raciais relacionados à educação e com a busca e encontro com (CNNC) Concelho Nacional de Negros e Negras Cristãos, Maria Elisabete pensou que a educação escolar precisava ter como base o respeito às diferenças, principalmente no aspecto étnico-racial, assim surgiu nossa Escola Comunitária Pan-Africanista, que começou a funcionar no mês de março de 2015. Não chegou a se formar a tempo da presença da mulher que inspirou o seu nome, Maria Gregória, mas segue, com certeza, com seus valores sobretudo de cuidado, atenção e afeto.
PROPOSTA PEDAGÓGICA: FAZENDO ARTE!
Por falar em escola...
Tem uma atividade que não pode faltar;
São atividades onde as crianças possam fazer arte!
Hoje vamos nos inspirar em Olatunji Sanusi, um artista da Nigéria que usa tecidos africanos para compor suas obras.
Mesclando recortes de jornal e revista com desenhos, vamos compor um desenho pensando no seu momento preferido quando está na escola (ou o que gostaria que acontecesse nesse espaço).
TERÇA-FEIRA - 23 DE NOVEMBRO
CAPOEIRA!
Mestre Bimba nasceu no dia 23 de novembro de 1899 na cidade de Salvador/BA e foi responsável por fundar a primeira escola de capoeira do Brasil e conhecido por ser percursos de um novo estilo chamado "capoeira regional".
VAMOS AGORA CONHECER ALGUNS INSTRUMENTOS? -> CLIQUE AQUI <-
QUEM FOI À ESCOLA PODE CONHECER E TOCAR OS INSTRUMENTOS COM O PROFESSOR GAVIÃO!
O VÍDEO DO NOSSO ENCONTRO JÁ ESTÁ NO CANAL -> CLIQUE AQUI <-
QUARTA-FEIRA - 24 DE NOVEMBRO
RIQUEZAS CULTURAIS
Mais do que acessórios de beleza, os colares africanos são símbolos de identidade, poder, proteção e comunicam também celebrações e costumes.
Nossa proposta da semana é conhecer alguns dos colares de diferentes etnias e inspirados por esse colorido e riqueza em traços e formas, tentarmos criar nossos colares.
PROPOSTA PEDAGÓGICA:
Vamos brincar como se tivéssemos construindo nossas joias; pulseiras, colares e anéis, utilizando materiais como: macarrão pintado com tinta guache colorida, sementes, canudinho feito com papel e cola... Para este último, após secar a cola, utilize tinta guache para colorir, quando a tinta secar, corte em pequenos pedaços para montar colares, pulseiras...
Podemos elaborar o corar usando pratos e papelão:
(GRUPOS 4 E 5)
(Ampliando a aprendizagem... Vamos contar? (Quantos canudos utilizará na pulseira? Quantas sementes utilizará no colar? Quantos azuis? Quantos amarelos? Quando eu conto as azuis com as laranjas, quantas peças eu tenho? Quantas peças utilizamos para fazer todas as joias?)
Que tal fazer um desfile para apresentar as peças criadas?
São belas e coloridas as influências que compõem nossa cultura africana e afro-brasileira.
QUINTA-FEIRA - 25 DE NOVEMBRO
"O Dia Nacional da Baiana de Acarajé é comemorado anualmente em 25 de novembro. A data homenageia a importância história e cultural da figura da baiana do acarajé, nome dado às mulheres que se dedica a produção e venda dessa iguaria típica da Bahia. A baiana é um dos ícones mais populares do Brasil."
PROPOSTA PEDAGÓGICA: Você já viu alguma baiana de acarajé?
No bairro onde a criança mora há alguma Baiana de acarajé?
Como são suas roupas?
Com quais ingredientes são feitos esse bolinho tão saboroso?
Conversem, usando uma linguagem que a criança entenda, sobre a influência africana na culinária Brasileira.
SEXTA-FEIRA - 26 DE NOVEMBRO
Para os povos africanos as máscaras têm significado espiritual e religioso, desde os tempo remotos são usando em celebrações, nascimentos, funerais, casamentos e outras situações. Um povo pode ter dezenas de máscaras diferentes e entre os numerosos povos do continente elas variam em estilo, tamanho, material utilizado, uso e significados.
Dessa forma, a máscara africana é importante elemento de identidade cultural de cada etnia, atestando a riqueza e a complexidade do patrimônio cultural africano.
USANDO PAPELÃO E TINTA VAMOS TENTAR CRIAR MÁSCARAS COMO A MÁSCARA DO GREBO, DA COSTA DO MARFIM.
TEM OLHOS REDONDOS E O NARIZ RETO QUE SIGNIFICA DETERMINAÇÃO E DECISÃO.
PODEMOS CRIAR MÁSCARAS USANDO NOSSA CRIATIVIDADE E PENSAR UMA CELEBRAÇÃO QUE GOSTARÍAMOS DE USÁ-LA E QUAL SIGNIFICADO TEM AQUELA MÁSCARA PARA A CRIANÇA!
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SEGUNDA-FEIRA - 29 DE NOVEMBRO
O continente africano é formado por 54 países distribuídos em 5 regiões. No continente podemos encontrar uma diversidade de grupos étnicos que foram pioneiros na arquitetura, desenvolvendo suas próprias tradições. "Há 35.000 anos, algumas etnias desse continente já estavam desenvolvendo estudos na área da matemática, da geometria e da engenharia." (FONTE)
Como falamos das palafitas em Alagados, onde Maria Gregória morou, hoje vamos conhecer Makoko; a maior favela flutuante e um lugar difícil de imaginar. Lagos foi fundada como uma vila de pescadores no final do século 19.
Hoje Makoko é composta por seis vilas espalhadas em terra e água da Nigéria. Quatro dessas vilas estão sobre águas.
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1 - CONSTRUÇÕES
Essa imagem é de uma escola em Makoko. Ela ganhou prêmio de arquitetura. (FONTE)
Vamos, usando palitos de picolé, brincar de arquitetos e construir uma escola com palitinhos de picolé.
O responsável pela atividade vai convidar a criança à enxergar possibilidades com os palitos, e, usando ele mesmo algumas formas, vai construindo e conversando;
SABIA QUE HÁ VÁRIAS FORMAS PARA FAZER UMA CASA?
COM BARRO, COM TIJOLO,COM MADEIRA...
Pode mostrar as imagens de Makoko, na Nigéria e falar como a região da Mangueira, na comunidade onde fica nossa escola, era, no passado.
A palafita é um tipo de habitação construída sobre troncos ou pilares. Em geral, as palafitas são feitas de madeira, de palha ou de taipa (a taipa é um tipo de construção em que o barro é assentado sobre uma armação de galhos e ripas). Esse tipo de construção é comum em áreas alagadiça, pois deixa a casa em uma altura que a água não alcança.
Pesquisem com as crianças imagens e nomes de diferentes tipos de moradias e fazer um pequeno cartaz (colagem).
Pensando nas palafitas, onde viveu Maria Gregória, vamos construir casinhas utilizando palitos de picolé.
TERÇA-FEIRA - 30 DE NOVEMBRO
LEGADO - A RIQUEZA DE UM POVO
(IMAGENS DA ENTRADA DAS NOSSAS SALAS)
A constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação. (...) A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." (FONTE)
PROPOSTA PEDAGÓGICA 1 - RIQUEZAS IMATERIAIS
O samba de roda do recôncavo, que esteve na sugestão da atividade da semana passada, é um exemplo de patrimônio imaterial.
O Carimbó é um encontro do pé batido indígena com a dança de origem africana, preservado pela oralidade dos mestres populares. O nome Carimbó deriva do instrumento de percussão indígena curimbó, que na língua tupi quer dizer pau oco. Em setembro de 2014, foi aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural para se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. (LEITURA SUGERIDA)
"As danças africanas integram a extensa cultura do continente africano e representa uma das muitas maneiras de comunicação cultural. Esse tipo de manifestação é de extrema importância para o seu povo, constituindo parte essencial da vida. É uma maneira de estarem sempre conectados com seus antepassados e carrega uma poderosa carga espiritual, emocional e artística. (FONTE)
O continente africano tem muitas riquezas, esse legado ajudou a compor o patrimônio cultural construído no Brasil. O Jongo é um exemplo de manifestação cultural de origem africana.
No vídeo, Nana dança Jongo do Tongo com seu vizinho Akim,, Nilo toca candongueiro e Gino, o passarinho verde, toca caxambu.
No momento de apreciação musical o responsável pela atividade vai convidar a criança para assistir a apresentação. Falar do JONGO, A RIQUEZA CULTURAL AFRO-BRASILEIRA, mas estar livre para observar, mover-se, imitar caso tenha interesse. Aprecie a dança junto com ela e, se sentir vontade, interaja dançando.
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